Descubra por que as feiras de rua são a cara do Brasil

Feira de artesanato em Florianópolis. (Foto: Flickr / <span id="yui_3_7_3_3_1377177295475_1232" class="name"><span id="yui_3_7_3_3_1377177295475_1235" class="photo-name-line-2">Dircinha)</span></span>
Quem resiste a barracas de pastel, doces, salgados, sucos e pratos típicos? Junte a isso artigos de vestuário, decoração, peças de artesanato, antiguidades e produtos místicos. Agora imagine isso tudo em um único lugar! Essa diversidade de coisas só pode ser encontrada nas feiras de rua.
Origem
As feiras livres, ou de rua, remontam à época do escambo, quando os pequenos agricultores se reuniam para trocar entres eles o que sobrava da produção, que geralmente era para o próprio consumo.

As feiras surgiram após a reabertura do Mar Mediterrâneo, na Baixa Idade Média, com o aumento do número de mercadores que circulavam pelas rotas comerciais da Europa. Eles fixaram pontos determinados do caminho, onde se reuniam para negociar suas mercadorias. Esses encontros receberam o nome de feiras, eram eventos sazonais e geralmente aconteciam em locais próximos a um castelo ou nos cruzamentos de rotas. As feiras mais famosas da Europa aconteciam na rota de Champagne, na França, e atraiam mercadores de todas as partes.
No Brasil
De lá pra cá, as feiras se popularizaram por todos os continentes. No Brasil, é uma tradição em todas as regiões. E a variedade de produtos chama a atenção pela qualidade, já que os expositores são os próprios produtores e eles primam por esse diferencial.

A dinâmica das feiras de rua de grandes e pequenas cidades é muito parecida, as barracas são setorizadas em alas de vestuário, alimentos, artesanato e etc. A diferença se dá basicamente na quantidade e variedade de produtos oferecidos.
Mas infelizmente, nas grandes cidades, uma parte dos brasileiros trocou as feiras de rua pelos grandes supermercados ou shoppings, principalmente pela praticidade que a vida moderna requer. Mas apesar de o supermercado te dar a vantagem de você poder ir a qualquer dia e hora e poder comprar uma variedade de produtos industrializados, ele é um ambiente fechado, sem janelas, sem ar livre, sem aquele contato com o vendedor - que na feira é o produtor ou criador do produto -, sem interação entre as pessoas, e o que é pior, com preços fixos e sem chances de negociação.
Por que ir à feiras livres?
O hábito de ir à feira nos proporciona o exercício da cidadania, nas conversas, nas trocas de experiências e cultura, na negociação de preços e na compra de produtos que favorecem a economia local e prestigiam o pequeno produtor, seja de frutas e verduras ou de artesanato.

Eu sou uma apaixonada por feiras livres e moro em uma capital (Goiânia) onde existem mais de 100 feiras semanais, que proporcionam a prática de hábitos saudáveis, a convivência social e promove a sustentabilidade, pois geralmente deixamos o carro em casa e fazemos uma caminhada. Além disso, tudo ao ar livre, amigos, praça, grama, descontração, sem contar que geralmente não precisamos pagar estacionamento. Enfim, no Brasil as feiras de rua levam vida às ruas.
Fonte: Yahoo.

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