Ficar mais de 4 horas sentado leva à morte


Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), bastam 20 minutos diários de atividade física suficientemente intensa para promover cansaço para que a pessoa não seja considerada sedentária e saia do grupo de risco para uma série de doenças. Pesquisas recentes, contudo, vão além. Mesmo que você seja um atleta, se passar mais de quatro horas ininterruptas sentado está automaticamente no grupo de risco para todas as causas de mortalidade. Sim! Segundo pesquisa australiana publicada recentemente no periódico Archives of Internal Medicine, ficar sentado por muito tempo pode levar à morte mais cedo e o risco cresce na medida em que aumenta o tempo colado à cadeira.

De acordo com os resultados obtidos a partir do estudo, ficar sentado mais de seis horas por dia pode aumentar em 40% as chances de morrer nos próximos 15 anos; elevando-se o tempo para 11 horas, passa-se a ter o dobro de risco de morte num período bem menor: três anos.

Em outro estudo, também australiano, concluiu-se que os que passam a maior parte do dia na cadeira ou no sofá têm 54% mais risco de morrer de ataques cardíacos. Tal resultado foi obtido a partir de uma análise dos estilos de vida de mais de 17 mil pessoas de ambos os sexos e com mais de 13 anos. Ainda segundo o artigo, a estatística continuava válida mesmo que os participantes não fossem fumantes ou fizessem exercícios regulares.

Mas, se as atividades inerentes ao homem moderno – trabalhar no escritório, navegar na internet, jogar videogame, assistir à televisão, entre outros – acabam por “exigir” que ele fique tanto tempo sentado. O que fazer então para resolver a questão? O médico nutrólogo Nataniel Viuniski, membro do Conselho para Assuntos Nutricionais da Herbalife, que integrou o 16º Congresso Brasileiro de Nutrologia, afirma que programas de saúde pública devem se concentrar na redução do tempo que as pessoas ficam sentadas, além de estimular e proporcionar oportunidades para que os indivíduos aumentem o nível de atividade física.

Da forma que está é que não pode ficar. Os atuais modos de vida são responsáveis pela metade dos casos de morte por acidentes vasculares cerebrais e por mais de um terço dos fatores determinantes de câncer.

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