Conselho Monetário Nacional reduz juros do FNE para 2,5% ao ano


O Conselho Monetário Nacional (CMN) reduziu ontem, 25, as taxas de juros do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) nas operações de investimento e giro associado. Com o corte, as taxas que variavam entre 5% e 10% ao ano passam a ser de 2,94% a.a, podendo chegar a 2,5% anuais para pagamentos em dia.
A taxa básica de juros, SELIC, hoje situa-se em 7,25% ao ano, ou seja, a nova taxa do FNE, após considerado o bônus de adimplência, é quase três vezes menor.
Esta redução representa um corte de até 65% nas taxas das operações rurais e de até 70% nas operações dos demais segmentos operados pelos programas de crédito do Banco do Nordeste. Situando as atuais taxas nos mais baixos patamares da história do FNE.
A taxa ora anunciada é também a mais baixa praticada no mercado, comparável apenas às taxas do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (PSI).
A redução é retroativa a 1° de outubro e válida até 31 de dezembro deste ano. A resolução objetiva tornar as taxas do FNE mais atraentes aos tomadores de crédito, diante de um cenário de juros reduzidos no mercado financeiro nacional e incentivar, ainda mais, a aceleração do crescimento da região Nordeste.
A medida beneficia empreendedores que contrataram, ou desejam contratar, financiamentos junto ao  Banco do Nordeste, responsável  pela operacionalização do Fundo na Região. No último semestre, o Banco injetou R$ 3,9 bilhões na economia nordestina com recursos do FNE. A grande maioria dos clientes contemplados são de mini, micro, pequeno e pequeno-médio portes, que receberam 59% do total contratado no período.
Sobre o FNE
Criado em 1998,  o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) é um instrumento de política pública federal operado pelo Banco do Nordeste que objetiva contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste, através da execução de programas de financiamento aos setores produtivos, em consonância com o plano regional de desenvolvimento, possibilitando, assim, a redução da pobreza e das desigualdades.
O FNE financia investimentos de longo prazo e, complementarmente, capital de giro ou custeio. Além dos setores agropecuário, industrial e agroindustrial, também são contemplados com financiamentos o turismo, comércio, serviços, cultura e a infraestrutura econômica da Região.

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