Servidores da Ufersa realizam carreata como forma de protesto


Os docentes e técnicos administrativos da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) realizaram ontem à tarde mais um protesto. As categorias que estão em greve há várias semanas saíram em carreata pelas ruas da cidade chamando a atenção da sociedade.
O percurso que durou aproximadamente uma hora foi iniciado em frente à instituição na Avenida Francisco Mota. De lá, os veículos, seguindo um carro de som, seguiram pela Avenida Presidente Dutra até chegar ao centro da cidade onde percorreu as principais ruas e avenidas.
Nos carros bandeiras pretas, cartazes e um grande buzinaço revelaram a indignação dos grevistas com a falta de propostas satisfatórias por parte do Governo Federal. A ação foi planejada durante uma assembleia na terça-feira passada, 24.
“O objetivo é chamar atenção, pois o Governo não recebeu ainda os técnicos administrativos e para nós professores não fez nenhuma proposta interessante para a categoria”, explicou José Torres Filho, vice-presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (ADUFERSA).
Na última segunda-feira, 23, o Ministério do Planejamento reformulou a proposta que tinha sido feita anteriormente, mas ainda não conseguiu agradar aos docentes. “Avançou muito pouco nas propostas. Eles deram uma espécie de ‘maquiada’ como a gente chama. Melhorou um pouco os dois níveis iniciais, mas quando vamos fazer a conta do reajuste, vemos que vamos é perder por conta da inflação”, avaliou Torres.
Hoje à tarde, os professores voltam a se reunir na sede da Ufersa para avaliar melhor a proposta e enviar o posicionamento ao comando nacional de greve.
No dia 1º de agosto, o Sindicato dos Docentes das Instituições Federais de Ensino (ANDES) volta a se reunir com representantes do Ministério do Planejamento em Brasília. “A gente espera que eles [o Governo Federal] façam uma proposta que satisfaça a categoria e encerre essa paralisação”, acrescentou o vice-presidente da Adufersa.
 MEDIDA - A presidenta Dilma Rousseff determinou aos ministros cujas áreas sofrem com a série de paralisações no país que garantam o funcionamento dos serviços públicos com normalidade. A ordem está em um decreto publicado ontem no Diário Oficial da União. A norma, que começou a valer a partir de ontem, também tem a assinatura do advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams.
Pelo decreto, Dilma diz que compete aos ministros de Estado – supervisores dos órgãos ou entidades onde ocorre a greve, paralisação ou o retardamento de atividades e serviços públicos – buscar alternativas para garantir o atendimento à população. O decreto dispõe de quatro artigos. No texto, o governo orienta que sejam fechadas parcerias com estados e municípios para assegurar a regularidade dos serviços.
A validade do decreto acaba quando se encerrar o período de greves.

Fonte: Gazeta do Oeste.

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