10 mitos sobre a escolha da carreira

Salário é fundamental para definir a profissão? Vale sondar o mercado?

Do G1

O que deve ser levado em conta na hora de escolher a carreira profissional? Satisfação pessoal, salário ou mercado de trabalho? Há profissões saturadas? Estudar em uma instituição de ensino conceituada ajuda na conquista de um bom emprego? O G1 listou essas e outras perguntas frequentes que os jovens fazem quando têm de optar por um curso superior.
As dúvidas foram respondidas por Léo Fraiman, psicoterapeuta e especialista em orientação vocacional, e pelo coordenador pedagógico do cursinho Anglo em Santo André, Clayton Ferreira de Figueiredo.

10 Mitos sobre a escolha da carreira:

1. Para se dar bem é necessário levar em conta o prazer pessoal (correto)
O sucesso profissional depende do prazer e identificação com a profissão. Satisfação é a mola propulsora da realização e da gratificação.

2. Algumas profissões exigem vocação. Sem ela, não há técnica que funcione. (verdade)
Existem profissões que são ‘aprendíveis’, outras não. É mais fácil a pessoa aprender a trabalhar com contabilidade, departamento pessoal ou vendas do que tocar um instrumento, por exemplo.

3. Salário inicial da carreira é o que deve fazer a diferença. (Mentira)
Nos primeiros anos de carreira, é mais importante aprender a trabalhar, lidar com hierarquia e adquirir experiência para criar competências.

4. A situação do mercado de trabalho deve ser um fator decisivo para a escolha. (incerto)
É bom ter noção de como está o mercado, porém é preferível que o jovem ingresse numa carreira competitiva com mais significado, do que em uma com muitas oportunidades que ele não se identifique.

5. Há profissões tão saturadas que não absorvem recém-formados. (incerto)
Por mais que isto ocorra no mercado formal, há carreiras que oferecem oportunidades por meio de consultorias, serviço terceirizado, concursos públicos, ONGs ou cooperativas.

6. A instituição de ensino ‘pesa’ no currículo e abre (ou não) as portas ao mercado. (Verdade)
Empresas buscam profissionais das melhores escolas. Boas instalações e bons professores aumentam a chance de conseguir boas vagas.

7. Seguir a profissão dos pais é sempre uma boa pedida. (Mentira)
Só será, caso o jovem se identifique com o trabalho. O aluno não deve optar pela profissão dos pais só por comodismo ou pela garantia de ter emprego sem precisar correr atrás.

8. Testes vocacionais sempre funcionam e ajudam os indecisos. (Incerto)
Os bons testes dão uma orientação da área provável em que o candidato se identifica, porém, dentro dela há muitas opções de carreiras.

9. Ouvir um ou dois profissionais que estão no mercado basta para tirar dúvidas. (Mentira)
É preciso pegar informações com uma boa gama de profissionais.  O risco de conversar com um ou dois é ter uma visão estereotipada, tanto idealizada como minorizada.

10. Visitar universidades ajuda os alunos a descobrir quais cursos mais os agradam. (Verdade)
Conhecer instalações e assistir às aulas são excelentes formas de saber o que encontrar pela frente. Porém é importante não se ludibriar com a infraestrutura. Fatores como, por exemplo, o corpo docente são mais importantes.

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